Direitos e Deveres
Após ter descoberto que a sua reforma, como ex-juíza do Tribunal Constitucional (7255 euros), era superior ao salário que auferiria na Assembleia da República (5219 euros), Assunção Esteves optou pela primeira, mantendo todavia o direito às ajudas de custo, no valor de 2133 euros.
A 'segunda figura do Estado' dá continuadamente um forte/fraco exemplo de solidariedade, face à crise em que a classe política, à qual pertence, mergulhou Portugal.
É um facto que tem o direito de escolher qual a remuneração que quer. Todavia, neste tempo não seria um dever cívico ter optado pela que corresponde à função que desempenha, que até é a menor, mas que seria como que um sinal de homenagem ao cargo e ao mesmo tempo de solidariedade para com quem mais sofre e sente a crise?
Assim não aconteceu. É a classe política que merecemos? Por certo.
Mário Casa Nova Martins
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