Desabafos
Odiados pela extrema-esquerda, mal-amados pela esquerda, aceites pela direita e idolatrados pela extrema-direita, assim são os militares. Contudo, em Portugal, há muito que em todos os sentidos já não são o que eram.
Por razões ideológicas, à esquerda convive-se mal com os militares, com as suas hierarquias e valores. À direita tem-se a noção da importância de um Exército de Ar, Mar e Terra na defesa da Integridade Nacional e dos conceitos de Pátria e de Nação. Mas hoje os militares, não deixando ser uma componente da sociedade, não têm importância nos actuais conceitos que regem a sociedade democrática.
Por tal razão, as ameaças de uma “quartelada” por parte de figuras importantes da hierarquia militar portuguesa, vieram ainda mais enfraquecer o estatuto social dos militares. Ninguém levou a sério aquelas ameaças!
O papel dos militares na sociedade portuguesa nunca foi linear. Cingindo-nos apenas ao século XX, é facto histórico que os militares não estavam preparados para entrarem na Primeira Guerra Mundial. Razões de natureza política, obrigaram-nos a combater na Europa e em África. Se combateram com a maior bravura, também o fizeram com os menores meios para enfrentar o inimigo, com as consequências em vidas humanas que estão contabilizadas. O rescaldo desse conflito veio a dar origem ao 28 de Maio de 1926.
A Guerra Colonial tornou um Exército fraco em forte, mas a não-vontade de continuarem o Combate conduz ao 25 de Abril de 1974. De então para cá, os militares tornaram-se dispensáveis à sociedade. Ao não terem poder reivindicativo, são presa fácil dos políticos.
Por razões ideológicas, à esquerda convive-se mal com os militares, com as suas hierarquias e valores. À direita tem-se a noção da importância de um Exército de Ar, Mar e Terra na defesa da Integridade Nacional e dos conceitos de Pátria e de Nação. Mas hoje os militares, não deixando ser uma componente da sociedade, não têm importância nos actuais conceitos que regem a sociedade democrática.
Por tal razão, as ameaças de uma “quartelada” por parte de figuras importantes da hierarquia militar portuguesa, vieram ainda mais enfraquecer o estatuto social dos militares. Ninguém levou a sério aquelas ameaças!
O papel dos militares na sociedade portuguesa nunca foi linear. Cingindo-nos apenas ao século XX, é facto histórico que os militares não estavam preparados para entrarem na Primeira Guerra Mundial. Razões de natureza política, obrigaram-nos a combater na Europa e em África. Se combateram com a maior bravura, também o fizeram com os menores meios para enfrentar o inimigo, com as consequências em vidas humanas que estão contabilizadas. O rescaldo desse conflito veio a dar origem ao 28 de Maio de 1926.
A Guerra Colonial tornou um Exército fraco em forte, mas a não-vontade de continuarem o Combate conduz ao 25 de Abril de 1974. De então para cá, os militares tornaram-se dispensáveis à sociedade. Ao não terem poder reivindicativo, são presa fácil dos políticos.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home