Crónica de Nenhures
Aproxima-se a passos largos a Conferência Europa/África, promovida pela União Europeia. Seria mais uma Conferência, como tantas outras que tem havido, em que apenas ficaria registado o momento da “foto de família” e nada mais, porque tudo volta de imediato ao mesmo.
Desta vez não é assim. O facto da Inglaterra recusar estar presente na pessoa do seu primeiro-ministro, se o ditador do Zimbabué Robert Mugabe estiver presente, dá-lhe não uma importância mas um mediatismo acrescido.
A ex-potência colonial tem vindo a perder influência neste país do sul de África, onde a liderança de Mugabe se perpetua e onde políticas racistas são implementadas continuadamente a par dos maiores atropelos quer à propriedade privada quer quanto aos direitos humanos.
Prisão, tortura e assassinato de adversários políticos, expropriações de bens sem as devidas contrapartidas económicas, logo roubo de propriedade privada, políticas que geram fome e miséria na população, corrupção da classe dirigente, começando pelo presidente, são factores que configuram Crimes contra a Humanidade.
Então, mais importante que a presença de Gordon Brown, é saber qual o comportamento de “grande juiz” Baltasar Garzón. Sim, que posição tomará este “excelso” defensor dos Direitos Humanos e de toda a panóplia de “causas” que tem defendido, perante a presença de Robert Mugabe em Portugal?
O “grande acusador” de Augusto Pinochet, o “grande acusador”do movimento independentista basco ETA, que posição tomará quanto ao ditador, terrorista e racista Robert Mugabe?
Será que tem “esgotados” os mandados de captura? Ou será que há terrorismo bom, racismo bom e ditaduras boas?
Desta vez não é assim. O facto da Inglaterra recusar estar presente na pessoa do seu primeiro-ministro, se o ditador do Zimbabué Robert Mugabe estiver presente, dá-lhe não uma importância mas um mediatismo acrescido.
A ex-potência colonial tem vindo a perder influência neste país do sul de África, onde a liderança de Mugabe se perpetua e onde políticas racistas são implementadas continuadamente a par dos maiores atropelos quer à propriedade privada quer quanto aos direitos humanos.
Prisão, tortura e assassinato de adversários políticos, expropriações de bens sem as devidas contrapartidas económicas, logo roubo de propriedade privada, políticas que geram fome e miséria na população, corrupção da classe dirigente, começando pelo presidente, são factores que configuram Crimes contra a Humanidade.
Então, mais importante que a presença de Gordon Brown, é saber qual o comportamento de “grande juiz” Baltasar Garzón. Sim, que posição tomará este “excelso” defensor dos Direitos Humanos e de toda a panóplia de “causas” que tem defendido, perante a presença de Robert Mugabe em Portugal?
O “grande acusador” de Augusto Pinochet, o “grande acusador”do movimento independentista basco ETA, que posição tomará quanto ao ditador, terrorista e racista Robert Mugabe?
Será que tem “esgotados” os mandados de captura? Ou será que há terrorismo bom, racismo bom e ditaduras boas?
MM
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