Karol Josef Hubert Wojtyla (1920-2005)
Morreu o Homem, fica a Obra. Karol Wojtyla marcou o último quartel de uma maneira indelével. Ao longo da história da Igreja poucos pontífices tiveram um papel tão importante para a época em que viveram, como João Paulo II. E que se repercutirá no futuro.
Os vindouros recordarão este pontificado não pelas obras materiais que o papa deixou, como os papas da Renascença, mas sim pela Palavra. Os textos que produziu são o legado que João Paulo II deixa. As posições que tomou ao longo de vinte e seis anos à frente dos destinos da Igreja Universal, em caso algum, mesmo para os católicos, poderiam ser consensuais. Não era, aliás, isso que se pedia ao Vigário de Cristo, num tempo de aceleradas mutações políticas, económicas, sociais e culturais.
Todavia, o Homem que veio do Leste esteve sempre à frente da Igreja que governava…
As posições em defesa da Vida e o Ecumenismo representam os pontos mais altos da sua Doutrina. Por que João Paulo II fez Doutrina! O conhecimento, vivido, dos totalitarismos deu-lhe os artefactos para lutar primeiro contra o nacional-socialismo, depois contra aquele que Raymond Aron definiu como “o regime totalitário perfeito”, o estalinismo, e já na Cadeira de Pedro, junto com Ronald Reagan, contra o comunismo.
João Paulo II teve um carinho especial por Portugal, fruto da sua crença no Mistério de Fátima. Papa mariano, encontrou em Fátima as respostas para a razão do seu apostolado. Acreditando que a Virgem o salvou do atentado e que a terceira parte do Segredo a ele se referia, tudo fez para que os Pedidos de Nossa Senhora contidos na Mensagem se concretizassem.
Num Mundo em que os conflitos civilizacionais têm muito de religioso, numa Europa pós-cristã, de que é exemplo as premissas da sua Constituição, João Paulo II foi o papa defensor da ortodoxia no que respeita ao catolicismo, da independência da Igreja Católica em relação aos poderes políticos e económicos, e também o papa da globalização com as suas viagens apostólicas.
Estivemos em 1982 junto de João Paulo II, em Coimbra, aquando da sua primeira visita a Portugal. Voltámos a estar com ele, em Fátima, em 1991. Estaremos sempre em pensamento com este Homem admirável. [mj]
Os vindouros recordarão este pontificado não pelas obras materiais que o papa deixou, como os papas da Renascença, mas sim pela Palavra. Os textos que produziu são o legado que João Paulo II deixa. As posições que tomou ao longo de vinte e seis anos à frente dos destinos da Igreja Universal, em caso algum, mesmo para os católicos, poderiam ser consensuais. Não era, aliás, isso que se pedia ao Vigário de Cristo, num tempo de aceleradas mutações políticas, económicas, sociais e culturais.
Todavia, o Homem que veio do Leste esteve sempre à frente da Igreja que governava…
As posições em defesa da Vida e o Ecumenismo representam os pontos mais altos da sua Doutrina. Por que João Paulo II fez Doutrina! O conhecimento, vivido, dos totalitarismos deu-lhe os artefactos para lutar primeiro contra o nacional-socialismo, depois contra aquele que Raymond Aron definiu como “o regime totalitário perfeito”, o estalinismo, e já na Cadeira de Pedro, junto com Ronald Reagan, contra o comunismo.
João Paulo II teve um carinho especial por Portugal, fruto da sua crença no Mistério de Fátima. Papa mariano, encontrou em Fátima as respostas para a razão do seu apostolado. Acreditando que a Virgem o salvou do atentado e que a terceira parte do Segredo a ele se referia, tudo fez para que os Pedidos de Nossa Senhora contidos na Mensagem se concretizassem.
Num Mundo em que os conflitos civilizacionais têm muito de religioso, numa Europa pós-cristã, de que é exemplo as premissas da sua Constituição, João Paulo II foi o papa defensor da ortodoxia no que respeita ao catolicismo, da independência da Igreja Católica em relação aos poderes políticos e económicos, e também o papa da globalização com as suas viagens apostólicas.
Estivemos em 1982 junto de João Paulo II, em Coimbra, aquando da sua primeira visita a Portugal. Voltámos a estar com ele, em Fátima, em 1991. Estaremos sempre em pensamento com este Homem admirável. [mj]
<< Home