AA - Natal Tempo de Amor e de Paz
Tempo houve em que o Natal era um momento ligado ao
recolhimento, ao nascimento, ao simbólico.
O Natal está ligado ao Solstício de Dezembro, que todas as
civilizações celebravam. O Solstício de Dezembro é um momento de
celebração da luz e renovação em diversas tradições antigas, associado à vitória
sobre as trevas.
O Natal celebra o Nascimento do Menino Jesus, Filho de
Maria. Mas o Natal de hoje pouco tem de religioso nesta Europa em que os seus
pilares estão a ruir. Os três pilares em que a civilização europeia assenta, a
civilização grega, a civilização romana e o cristianismo, estão sobre forte
ataque dos novos bárbaros.
Grécia, Roma e Cristandade constituíram-se como a matriz da
civilização europeia. Mas hoje tudo está a ser posto à prova.
Os conceitos cristãos do valor da vida e da liberdade do
homem estão a sofrer um ataque fortíssimo, o qual a hierarquia católica não só não
consegue combater para os defender, como muitas vezes se torna cobardemente cúmplice.
Bento XVI, doutor da igreja, previu a hecatombe e lutou com
tudo o que podia, e agora Leão XIV, em quem se depositam grandes esperanças,
continua essa batalha contra as trevas.
Contudo, em Portugal os desmandos bergoglianos continuam
presentes.
O Natal era um tempo em que as famílias se reuniam em torno
do Presépio. A paz, a concórdia, o amor reinavam. Hoje ritos e costumes pagãos
vieram substituir essa essência cristã natalícia. O hedonismo, o consumismo, a
ostentação dominam, e a família deixou de ser o centro, tal como a celebração
da vida, do nascimento da vida.
Boas festas? Não. Um Santo e Feliz Natal, sim!
Mário Casa Nova Martins









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