\ A VOZ PORTALEGRENSE: AA - José Duro o Poeta Olvidado

quarta-feira, novembro 05, 2025

AA - José Duro o Poeta Olvidado

José Duro o Poeta Olvidado

Triste o Povo que esquece os Seus Maiores, sinal de decadência, de finitude. Portalegre, povoada de ‘almas mortas’ que vagueiam sem memória, sem futuro.

No passado dia 22 de Outubro celebraram-se os 150 anos do nascimento de José Duro, o poeta de «Fel» e de «Flores».

A data passou esquecida pelas gentes da terra que o viu nascer. Aliás, José Duro é hoje um poeta que Portalegre ignora.

Mas nem todos os portalegrenses o esqueceram. Alguns exemplos.

Na apresentação do livro de poemas de José Regala «Para Lá do Tempo», em 2 de Novembro de 2024, o apresentador lembrou José Duro, junto com outros poetas maiores de Portalegre também hoje votados ao olvido.

Tempos antes, a «Plátano – revista de arte e crítica de Portalegre» n.º 2 outono de 2005, celebrou os 130 anos de José Duro, com dois trabalhos:

Efeméride
07 Recordar José Duro no dia do seu 130.º aniversário

Mário Casa Nova Martins

25 “Escrevo e Choro”: a poesia de José Duro

Martim de Gouveia e Sousa

E novamente, agora na «Plátano – revista de arte e crítica de Portalegre» n.º 7 primavera de 2014, continuação do trabalho sobre o poeta:

34 “Escrevo e choro”: a poesia de José Duro.

Martim de Gouveia e Sousa

Mas há outros dois momentos de grande significado em que José Duro teve o reconhecimento de Portalegre.

Quando a Edilidade resolveu dar o nome ‘Largo José Duro’, ao local fronteiro à casa onde o poeta nasceu, e quando a Academia através de um peditório em 1944 conseguiu que fosse construído um monumento no Jardim da Corredoura, no qual figura um medalhão de bronze com a efígie do poeta, da autoria de Inácio Perdigão.

Diga-se que «Fel», «Flores», e ainda «Textos Dispersos de José Duro», este da responsabilidade de António Ventura, encontram-se esgotados, não se prevendo reedição de qualquer um.

Mário Casa Nova Martins

5 de No0vembro de 2025, pg. 23