AA - A Guerra dos Doze Dias
A Guerra dos Seis Dias, também conhecida
como Guerra de Junho de 1967 ou Guerra Israel – Árabe de
1967 ou ainda Terceira Guerra Israel – Árabe,
envolveu Israel e os países árabes, Síria, Egipto, Jordânia e
Iraque, apoiados pelo Kuwait, Arábia
Saudita, Argélia e Sudão, entre 5 e 10 de Junho de 1967.
Vitorioso, no final das hostilidades Israel havia ocupado
as Colinas de Golã, pertença da Síria, a Cisjordânia,
incluindo Jerusalém Oriental, pertença da Jordânia, a Península
do Sinai e a Faixa de Gaza, pertença do Egipto.
Israel saiu fortalecido da guerra, derrotando os rivais geopolíticos
locais, garantindo supremacia militar na região.
A partir desse momento, com o apoio militar dos EUA, Israel
tem mantido guerras de diferente intensidade contra vizinhos e menos vizinhos,
como é o caso da recente ‘Guerra dos Doze Dias’ com o Irão.
É extraordinário como certas coisas se repetem, mudando
apenas nomes. Das “armas de destruição massiva iraquianas”, à “bomba nuclear
iraniana”, quantos genocídios em nome de ‘coisas’ que não existiam! Mas que
servem para a indústria do armamento prosperar.
O Iraque de Saddam Hussein era um ‘tigre de papel’, que baqueou
em pouquíssimo tempo.
Diferente foi agora, quando um Irão “enfraquecido”,
colocando à prova o mais moderno arsenal militar do mundo, o americano,
provocou uma ‘vitória de Pirro’ ao atacante.
Desde a queda do regime autocrático do Xá, substituído por
um regime teocrático, que os EUA querem que a Pérsia/Irão volte à sua esfera de
influência. Para tal fomentaram a guerra Irão – Iraque, e agora, através do principal
aliado na região, tentaram novamente a mudança de regime, plano que fracassou.
A Memória de Mosaddegh perdura.
E tudo por razões geoeconómicas, petróleo e gás.
Mário Casa Nova Martins
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Jornal "Alto Alentejo", 16 de Julho de 2025








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