AA - José Duro o Poeta Olvidado
José Duro o Poeta
Olvidado
Triste o Povo que esquece os Seus Maiores, sinal de
decadência, de finitude. Portalegre, povoada de ‘almas mortas’ que vagueiam sem
memória, sem futuro.
No passado dia 22 de Outubro celebraram-se os 150 anos do
nascimento de José Duro, o poeta de «Fel» e de «Flores».
A data passou esquecida pelas gentes da terra que o viu
nascer. Aliás, José Duro é hoje um poeta que Portalegre ignora.
Mas nem todos os portalegrenses o esqueceram. Alguns
exemplos.
Na apresentação do livro de poemas de José Regala «Para Lá
do Tempo», em 2 de Novembro de 2024, o apresentador lembrou José Duro, junto
com outros poetas maiores de Portalegre também hoje votados ao olvido.
Tempos antes, a «Plátano – revista de arte e crítica de
Portalegre» n.º 2 outono de 2005, celebrou os 130 anos de José Duro, com dois
trabalhos:
Mário Casa Nova
Martins
25 “Escrevo e Choro”: a poesia de José Duro
Martim de Gouveia e
Sousa
E novamente, agora na «Plátano – revista de arte e crítica
de Portalegre» n.º 7 primavera de 2014, continuação do trabalho sobre o poeta:
34 “Escrevo e choro”: a poesia de José Duro.
Martim de Gouveia e
Sousa
Mas há outros dois momentos de grande significado em que
José Duro teve o reconhecimento de Portalegre.
Quando a Edilidade resolveu dar o nome ‘Largo José Duro’, ao
local fronteiro à casa onde o poeta nasceu, e quando a Academia através de um
peditório em 1944 conseguiu que fosse construído um monumento no Jardim da
Corredoura, no qual figura um medalhão de bronze com a efígie do poeta, da
autoria de Inácio Perdigão.
Diga-se que «Fel», «Flores», e ainda «Textos Dispersos de
José Duro», este da responsabilidade de António Ventura, encontram-se
esgotados, não se prevendo reedição de qualquer um.
Mário Casa Nova Martins
5 de No0vembro de 2025, pg. 23
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