\ A VOZ PORTALEGRENSE: janeiro 2013

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Um Cacau no Convento de Santa Clara

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Amanhã, sexta-feira dia 1 de Fevereiro de 2013
Às 21:00
No Convento de Santa Clara – Portalegre
Atuação do Grupo de Cantares "O Semeador"
Passeio Cultural
Visita ao Convento
Conhecer a História
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1 cacau e 1 boleima = 2 Ca€aus
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A Visita ao Convento tem como Cincerone Olga Ribeiro

quarta-feira, janeiro 30, 2013

DR.KARTOON

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Uma casa de visita obrigatória em Coimbra
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Mário Casa Nova Martins

terça-feira, janeiro 29, 2013

PISCA-PISCA, n.º 1

Hoje voltamos a fazê-lo, recordando o seu primeiro número.
Mário Casa Nova Martins
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segunda-feira, janeiro 28, 2013

PLÁTANO - n.º 6

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PLÁTANO - n.º 5 na Comunicação Social de Portalegre
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FONTE NOVA
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ALTO ALENTEJO
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Próximo número, o sexto, previsto para sair em Maio de 2013
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domingo, janeiro 27, 2013

Jaime Neves

Herói da Liberdade, Honra e Glória!
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Se, para o bem e para o mal, hoje temos Liberdade, devemo-la a um grupo de homens, dos quais mais se destaca Jaime Neves.
Faleceu hoje.
As gerações mais novas não sabem como foi difícil resistir às tentativas totalitárias da Extrema-Esquerda, liderada pelo PCP e satélites.
O denominado 25 de Novembro de 1975 marca a passagem do Totalitarismo à Democracia em Portugal.
Que a sua Memória seja lembrada!
Mário Casa Nova Martins

As sete bolas de cristal

Depois da versão original de «Tintin e o Templo do Sol», saiu recentemente a versão original da sua prequela «As sete bolas de cristal».
Progressivamente vão saindo, assim, os originais dos livros das aventuras de Tintin, projeto iniciado com a edição dos Archives Hérge.
Mário Casa Nova Martins
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sábado, janeiro 26, 2013

porque te quero

Não te quero só porque te quero
Quero por mim e por ti também
Sem estar a teu lado a vida é zero
Amar e sentir-te é o maior bem!
 
Por mais que o tempo passe
E se tu não o passas comigo
Será penar que me desgrace
Vida sem um menor sentido.
 
Por isso tenho que te dizer
Se não o fizer desespero
O tempo passa a correr
Quero-te porque te quero!
Mário Casa Nova Martins

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Convento de Santa Clara de Portalegre-IX

DOS MONUMENTOS ÀS PESSOAS - IX
 
O Distrito de Portalegre, N.º 5797, 10 de Setembro de 1982
 
SOROR ISABEL DO MENINO JESUS E O «ECCE HOMO» DO CONVENTO

Na continuação do último apontamento diremos que Soror Izabel do Menino Jesus, no livro da sua «Vida», se refere ainda, a páginas 93, n.º 71, ao «Senhor, Ecce Homo», «que está no Côro», nestes termos: «Este Senhor, me foi buscar duas vezes pessoalmente ao lugar onde eu estava tendo oração; o para que me buscou, se verá mais expressamente, onde fica escripta; e só agora digo, que amem muito esta Imagem, e a tenham em grande veneração».
Uma nova referência, a última que Soror Izabel do Menino Jesus fez à Imagem do «Senhor, Ecce Homo» vem na pág. 100 a 102, n.º 80.
Transcrevemo-la:
«Não ha dûvida, que os filhos são herdeiros de seus Pays; este filho legitimo de nosso Seraphico Padre: de que agora quero fazer mençaõ, tinha o Senhor tomado tanto á sua conta, que depositou nas suas maõs extraordinarios favores. Corrêraõ estes pelas minhas maõs, fazendo-me o Senhor participante de todas as mercês, que lhe enviava; communicando eu com o dito Religioso, se augmentava tudo, quanto podia no exercicio da santa Oraçaõ, e virtudes. Huma vez por acso, me desconsolei muito, parecendo-me, que havia no Religioso algum descuido, em naõ ir adiante no caminho da virtude; e com esta desconfiança, estava quasi resoluta a deixar a communicaçaõ espiritual, que tinha com o Padre. Sentio isto tanto o Senhor, a nosso modo de falar, que o obrigou a vir pessoalmente pedir-me o naõ deixasse: e foi o caso, que tendo eu levado a mayor parte da noite em oraçaõ, na madrugada tive huma elevaçaõ, onde vî huma Imagem do Senhor, Ecce Homo, que temos neste Convento, e vinha sua santissima Humanidade, como homem nû, todo coberto d sangue, e chagas, dando passos até chegar a mim. Tanto que chegou, cheguei eu a passos de morte; porque foi tanto o amor, com que o abracei, e as lagrimas, que chorei, que lançada a seus pés, e enlaçada em seus braços, pouco me faltou para morrer. Disse-me entaõ estas palavras: Filha a que venho aqui, he pedir-te me naõ deixes Fr. Fulano, dando-lhe estes alentos meus, e fazendo com elle pazes, e ficando a communicaçaõ, como d’antes: porque he filho de S. Francisco, e tenho destinado para meu grande servo».
Escrevemos sobre as Imagens às quais se faz referência na Vida de Soror Izabel do Menino Jesus.
De muitas outras Imagens se enchia o Convento – Capela, Côro, Claustro, Corredores e Dormitórios.
Seria curioso, e é possível, conferir as Imagens que constam do «depósito dos objectos do uso exclusivo do culto», existentes no Convento, em 1910, e os que, ultimamente, foram entregues à Câmara e à Igreja.
Em 1900 estão registados como existentes no Convento 77 Imagens, destas as mais conhecidas de Santa Clara, S. Francisco, S. José e a belíssima Imagem de Nossa Senhora das Dores, atribuída a Machado de Castro, o Menino Jesus «falador», o Senhor da Paciência e o Senhor «Ecce Homo», até aos belos crucifixos de marfim.
Quando isto dizemos não queremos pôr super-hipótese de terem sido desviados do Convento quaisquer Imagens enquanto o Convento esteve confiado à «Associação de Protecção e Amparo de Nossa Senhora das Dores», mas já não estamos igualmente seguros no que se refere ao período que envolve a data de 1910, até porque ainda nos nossos dias aparecem pessoas a restituírem Imagens levadas de Conventos e Igrejas nessa ocasião.
Padre Anacleto Martins
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quinta-feira, janeiro 24, 2013

Fernando Correia Pina

Estará disponível para download, a partir de amanhã dia 25 de janeiro de 2013, um conto da autoria de Fernando Correia Pina, intitulado Fever e inserido no nº 3 da revista electrónica «International Speculative Fiction», no endereço:
http://internationalsf.wordpress.com/
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quarta-feira, janeiro 23, 2013

Desabafos

Janeiro frio e chuvoso. Também o sol nos tem visitado amiúde. Em suma, tempo da época.
Mas é um tempo que traz tristeza, angústia, incerteza, mal-estar.
É triste ver a situação económica, financeira e social do país.
É uma angústia não se saber com que contar a tantos níveis.
Como é incerto o amanhã.
Que mal-estar este de não se acreditar que o futuro será melhor.
A solidariedade apregoada é uma mentira.
Mentira e mentiras convivem com a ganância e a opulência.
Já nem as igrejas são porto-de-abrigo, também elas mais preocupadas em recolher dízimos para glória terrena.
É neste cenário que se vive, um cenário no qual a matéria de tudo toma conta.
A literatura que vende e a televisão que é vista são produtos nos quais os sentidos mais baixos são elevados à categoria de cultura. Nunca o Homem teve tanta qualidade de vida e nunca a destruiu com tanta velocidade. Em tempo algum a ciência esteve tão desenvolvida, e tão mal utilizada é.
Os paradoxos do tempo presente são tais e tantos, que só a bestialidade humana os consegue explicar.
Quando nos maravilhamos face a uma obra de arte, seja pintura, escultura ou outra, ficamos extasiados face á sua beleza, e sentimo-nos transportados para uma outra dimensão.
Mas o Mundo está cada vez mais feio, mais longe da criação divina original.
Guerras em tantas partes do Mundo, todas elas com o interesse económico subjacente, destroem os sentimentos mais nobres do Homem, e conduzem-no ao retrocesso, a estados de barbária que se julgavam impossíveis de repetir.
E Portalegre é um micro-espelho do que acabámos de expor.
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 22/01/2013
Mário Casa Nova Martins

terça-feira, janeiro 22, 2013

Fernando Correia Pina

Carta de Cesário Verde em Portalegre

para o Carlos Rolo

São mais as memórias que os projectos.
No centro os pombos excedem as pessoas.
Por cada quatro avós há só dois netos
e as chaminés, perdidas já as coroas
de fabril fumo, vão alimentando
saudades e polémicas, às vezes.
Pelas ruas que se vão esvaziando
de lares, de pessoas, de ideias,
em assombradas lojas sem fregueses
lojistas sem futuro contam as teias.
No ar paira um cheiro a desalento.
- Ó filho, vai para longe. – Eis o refrão
dos pais embrulhando em bom conselho
a dor que lhes  vai no coração
de quem amou os filhos hora a hora
e os tem de mandar agora embora.
Nada  de operários de proletários gestos,
nem de campónios de modos castiços
e, quanto ao resto, vai havendo uns  restos
agarrados a empregos nos serviços,
a ressacar dos excessos crediários,
sempre a murmurar lamentações
pela crescente anemia dos salários
consumidos por ferozes prestações.
Porém, a terra é boa. Os sacrifícios
a que a topografia nos obriga
traduzem-se em sensíveis benefícios
visíveis no volume da barriga.
As ruas são airosas. O casario
é a cronologia em pedra e cal
do burgo pequenino que floriu
à sombra de uma mitra episcopal.
Fortes muralhas entre torres lançadas
dão-lhe a nobreza desse tempo antigo
em que meninas austeras, recatadas,
bordavam casamentos ao postigo.
Notáveis são as árvores frondosas,
oferendas de frescura no estio,
pelos jardins que correm como rio
de verdes águas  curvas, vagarosas.
Aos pés da cidade reina a horta
em ubérrimo solo trabalhada,
a verdura, porém, toda se importa
bem assim como a fruta, empacotada,
que da Espanha nos chega ou de além-mar
alimentando a global economia
que com falsos preços de arrasar
o campo e as aldeias nos esvazia.
Para lá das hortas há uns casarões
que são modernos pavilhões de caça
trocadas as espingardas por cartões,
com promoções à laia de negaça.
Teimosos, de louvar, uns resistentes
vão empurrando a mula e o arado
tratando como filhos as sementes
cujos frutos vendem no mercado.
Pingues as oliveiras. O azeite local
brilha sem mancha quando exposto ao sol
satisfazendo a luxúria estomacal
com teores baixos de colesterol.
Em contraciclo, o vinho daqui é
esperança maior do agricultor
e ao que cresce no Souto da Sé
aqui registo especial louvor,
sem menosprezo do que a Urra cria
ou do que o de Alegrete o nome alteia,
néctares suaves da nossa fantasia
macios recifes de alongada ceia.
Parece-me, porém, ser grave falha
- e o tempo me dará razão –
não preservar os vinhos de talha,
diversos, da antiga tradição.
As gentes, no geral,  a cortesia
fazem preceder a amizade
erguida devagar, dia após dia,
e este é o retrato da cidade
que sem ser grande podia ser melhor
que sem ser rica podia viver bem
que pensada à medida do que tem
em si própria acharia mais valor
sem sonhos de grandeza nem excesso
de zelo que às vezes arruína
o futuro em nome de um progresso
como se esse progresso fosse sina
que é forçoso cumprir como se não
houvesse outros futuros à nossa frente…
E aqui me despeço. O nevoeiro
que é marca da cidade desce denso.
A casa vou voltar. Com um imenso
abraço me despeço, companheiro.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Como (NÃO) convém!

Não se conhece o autor desta fotografia, como convém, tal como não se sabe quem colocou o retângulo à volta de um livro que estava no assento do carro do primeiro-ministro numa recente visita a Coimbra, como convém.
O que se sabe é que esta fotografia está, pelo menos, no facebook, e que gerou comentários, todos no mesmo sentido, como convém.
O primeiro-ministro foi ‘colocado’ ao lado dos nazi-fascistas Hitler e Salazar, «Salazar» e «A Minha Luta», como convém!
Curioso foi não termos encontrado ‘associações’ de Mussolini, ou Franco, ou mesmo Pinochet, a Salazar, mas não afirmamos que as não tenha havido, como convém.
Mas afinal que livro é aquele?
O livro que estava no carro do primeiro-ministro, e junto a ele o que pressupões que o estivesse/andasse a ler, é da autoria de um embaixador de carreira que foi assessor para as Relações Internacionais do presidente da república Jorge Sampaio
Por certo não convém que se diga ser o autor um indivíduo de Esquerda.
A revista «Atual» do semanário «Expresso» de 12 de janeiro de 2013, dedica ao livro e ao autor grande espaço.
Entre as páginas 34 e 36 está uma ‘inconveniente’ entrevista feita por Luísa Meireles a Fernando Futscher Pereira. Sim, inconveniente porque politicamente incorreta, mas séria e correta em termos históricos, como não convém!
A mesma Luísa Meireles faz uma recensão ao livro na página 32, e numa escala de 1 a 5, atribui ao livro 4, o que não convém.
Portugal, e Portalegre ainda pior, é um país onde a mediocridade grassa e a inveja galopa. Salazar é visto pela canalha como uma figura a abater. E porquê? Porque os tempos vieram a dar-lhe razão. E esta gentalha ‘sobrevive’ justamente pela negação daquela evidência.
Comprámos o livro mal dele tivemos conhecimento. A sua leitura foi/é proveitosa. Como não convém!
Mário Casa Nova Martins
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O livro de Fernando Futscher Pereira
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Entrevista de Luísa Meireles a Futscher Pereira
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Recensão de Luísa Meireles ao livro
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Badana do livro onde está uma pequena biografia do autor
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domingo, janeiro 20, 2013

Pedro Mexia (Bigotte Chorão) e «Novembro»

A revista «Atual» do semanário Expresso de 12 de janeiro de 2013, pela douta pena de Pedro Mexia [Bigotte Chorão], trás na página 30 uma crítica ao livro de Jaime Nogueira Pinto «Novembro».
O título, «Depois do adeus» é elucidativo. Bigotte Chorão compara-o ao «Leopardo» de Lampedusa. Também o poderia ter comparado, em paralelo, à obra de Stendhal «A Cartuxa de Parma». Mas corretamente ficou-se pelo primeiro.
E está tudo dito.
Mário Casa Nova Martins
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Crítica ao Livro de Jaime Nogueira Pinto, «Novembro», em:
http://avozportalegrense.blogspot.pt/2012/12/novembro-de-jaime-nogueira-pinto.html
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sábado, janeiro 19, 2013

Cronologia da Monarquia Portuguesa

A cronologia da Monarquia portuguesa começa em 1143 e acaba em 1910. Condensar tudo num volume de menos de meio milhar de páginas, pode-se dizer que é referir fatos à velocidade da luz.
A bibliografia assenta principalmente nas duas obras em vários volumes editadas pelo Círculo de Leitores, «Reis de Portugal» e «Rainhas de Portugal».
O livro é um pequeno elemento complementar às obras referidas, e não mais.
Mário Casa Nova Martins

sexta-feira, janeiro 18, 2013

Convento de Santa Clara de Portalegre-VIII

DOS MONUMENTOS ÀS PESSOAS - VIII
 
O Distrito de Portalegre, N. º 5796, 3 de Setembro de 1982
 
O CONVENTO DE SANTA CLARA
 
Uma vez que andamos há semanas a falar deste Convento, cuja fundação, como sabemos, remonta ao último quartel do século XIV, seria inexplicável que não nos referíssemos às obras de restauro, nele recentemente iniciadas.
Já aqui dissemos que dois dos lados do Claustro ainda mantém, mais ou menos bem conservados, os arcos primitivos, de um gótico singelo, leve, mesmo belo. Tinham-se adossado outros arcos, já em época tardia, possivelmente para dar segurança ao passadiço do Claustro superior.
Um dos lados já está limpo dessa «aderência», e não há dúvida de que outro «espírito» começa a encher aquele recinto, que longos séculos de vida claustral tornaram, de algum modo sagrado, pelo silêncio, pela oração, com todo um ambiente que importa saber respeitar. Assistimos, ainda não há muito, neste Claustro, a uma breve representação em que o trecho da peça escolhida era o mais repugnante para o ambiente de um Claustro de Clarissas, cujos restos mortais, de muitas delas, aliás, jazem na galeria do mesmo Claustro.
Há que pôr os Conventos desabitados ao serviço da Comunidade, mas há que discernir sobre que tipo de actividades ali se vão tolerar. Acabamos de dar uma volta pela Igreja do Convento de Santa Clara. Anunciam-se também obras, ali. Salvo melhor parecer, a Igreja deve conservar-se. Pode ser Museu. Pode ser Auditório. Talvez outra coisa. Mas já não seremos capazes de a ver palco para representar peças em que o humorismo chocarreiro seja o tema. Afinal, há tanta coisa bela, com real mérito que ali ficará bem representar.
Um Claustro de um Convento, uma antiga Igreja, mesmo desafectado do Culto, tem sempre uma «alma» que qualquer pessoa, crente ou não, se for sério, obrigará a fazer respeitar.
E terminamos com uma referência à Igreja de que possuímos e damos aos leitores a foto que no-la representa como se conservava no final da sua utilização ao serviço da «Obra de Protecção de Amparo de Nossa Senhora das Dores».
Esta a foto da Igreja ou Capela do Convento de Santa Clara tal qual se encontrava quando, já na década de sessenta, deixou de servir ao Culto, ao serviço da «Obra» a que atrás nos referimos.
Foi aí celebrada a última Missa, no dia 30 de Maio de 1968.
Hoje qualquer de nós pode verificar como se encontra.
Esperamos que pelo menos, dentro de algum tempo, se tenha transformado num Museu, auditório ou outro fim não afrontoso para com a finalidade a que durante tantos séculos esteve afecta.
Padre Anacleto Martins
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quinta-feira, janeiro 17, 2013

Fernando Correia Pina

Estará disponível para download, a partir de dia 25 de janeiro de 2013, um conto de Fernando Correia Pina, intitulado Fever no n.º 3 da revista electrónica «International Speculative Fiction», no endereço:
http://internationalsf.wordpress.com/.
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quarta-feira, janeiro 16, 2013

Tolkien

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Com a chegada às salas de cinema de «O Hobbit», como que renasceu o interesse sobre a Obra e ao Autor.
J.R.R. Tolkien, pelo menos no mundo intelectual francês teve um dossier na revista «Lire» e um número especial da «Figaro Magazine».
Em Portugal continua a não ser estudado, com ressalva para um livro datado de 1992, de Maria do Rosário Ferreira Monteiro.
Na contracapa de «Le Magazine Littéraire» está anunciado um dicionário sobre Tolkien, que a seu tempo iremos adquirir.
Mário Casa Nova Martins
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terça-feira, janeiro 15, 2013

Imagem

Sentada entre flores
no meio das cores
abraçada a amores
de doces sabores!

De olhos fechados
Por sonhos roubados
Pensamentos dourados
Só dos que são amados!
Mário Casa Nova Martins

domingo, janeiro 13, 2013

A Superpotência

Os EUA dizem-se, sem pudor, a única superpotência do Mundo. E realmente o são em muitas coisas.
Carlo Collodi não era americano, mas podia muito bem ter sido um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos da América.
Sem dúvida que a mentira é sempre uma forma de cobardia. E em Washington tem uma das suas moradas!
Mário Casa Nova Martins

sábado, janeiro 12, 2013

La Aventura de la Historia

Janeio de 2013

sexta-feira, janeiro 11, 2013

Convento de Santa Clara de Portalegre-VII

DOS MONUMENTOS ÀS PESSOAS - VII
 
O Distrito de Portalegre, N.º 5792, 30 de Julho de 1982
 
O Convento de Santa Clara e as suas Imagens
 
O Menino Jesus «falador» e o «Senhor da Paciência»
 
Quem visita o nosso Museu Municipal encontra entre as imagens que ali estão patentes algumas que vieram do Convento de Santa Clara.
Extinta a «Casa de Regeneração» com o pretexto ou razão de não reunir as condições para nele funcionar o internato ali instalado, esse foi o motivo invocado pela Direcção Geral de Assistência, as Imagens como objectos de reconhecido valor foram trazidos para o Museu – outros segundo nos consta ainda lá se encontram, não sabemos em que condições armazenados.
Entre as Imagens que vieram para o Museu – cremos que a mais valiosa é a bela Imagem de Nossa Senhora das Dores, atribuída a Machado de Castro – encontram-se outras duas ligadas a uma profunda devoção, dentro e fóra do Convento: é a do «Menino Jesus – falador» e a do «Senhor da Paciência».
Na vida de Soror Izabel do Menino Jesus aparecem-nos as seguintes referências a estas Imagens. Comecemos pela do Menino Jesus: Creio que terá sido a partir precisamente do diálogo da Imagem do Menino Jesus adquirido por aquela Religiosa e guardado por ela numa caixa que se terá guardado no Convento de Santa Clara a tradição do «Menino Jesus falador».
Assim ficou escrito no livro da Vida da referida Abadessa: «O Menino Jesu, que eu mandei fazer para ter nelle a posse, e para resguardo o tive algum tempo em huma caixa. Estando eu em certa ocasião orando, com o pensamento no Menino Jesu, me disse: Que elle não roubava corações metido na caixa, com que se me fez preciso fazê-lo manifesto, ond está sobre a estante no meio do Côro, para ser amado de suas Esposas. Agora pede o seu amor, lhe dem seus corações, que amor que morres por amor, deu na morte o coração. Esta mesma obrigação tem as suas Esposas para acreditarem o seu amor; que a fineza de quem ama, he dar o coração, por quem deu a vida por seu amor; e para as almas Esposas de Christo, terem amor a Deos, he preciso ter oração, que assim como o sangue corre pelas veias, assim a oração, tem muitas veias para correr o amor de Deos; que as virtudes que nascem do amor Divino, são como morgados, que passam de huns a outros; e para que a reforma vá adiante, me deu o Senhor a saber, que sempre se faça Prelada espiritual, que trate de oração e virtudes. Pois, assim como todo o sangue, que tem o corpo humano, se reparte pelas veias, assim todas as orações, e obras de virtude, que tem a Prelada, se communicão as suas subditas. He esta Prelada como Agnus Dei do Convento, que tira os pecados às Religiosas com as suas orações, e obras meritórias».
Vida de Soror Izabel do Menino Jesus, Pág. 93, n.º 72.
Refere-se Soror Izabel do Menino Jesus à Imagem do Senhor da Paciência que, tal como a Imagem de Nossa Senhora das Dores e o Menino Jesus- falador, se encontra no Museu Municipal, nos termos que se seguem – Pág. 92 e n.º 71: «Primeiramente tenha-se em muita veneração o Senhor da Paciência, que temos no dormitório, que me deu o Senhor a entender, estando em oração, que se tem salvado muitas Religiosas, por chegarem a seus Divinos pés, pedindo misericórdia de suas culpas; dizendo mais, que se a dita Imagem, andando annos, o temporal a gastar, pondo-se deforme, e incapaz de ser venerada, se faça outra na mesma forma, para que sempre se conserve a devoção».
Aliás, esta devoção era comum à Cidade de Portalegre – ou irradiava do Convento para a Cidade – o que é mais natural – ou recebida no Convento a partir da Cidade.
Tenha-se presente a existência de antiquíssima rua da ainda vila de Portalegre com a sua rua da «Paciência» - séc. XIII, ou a devoção da cidade e região pelo Senhor Jesus do Bonfim cuja expressão se aproxima do Senhor da Paciência.