\ A VOZ PORTALEGRENSE: outubro 2007

quarta-feira, outubro 31, 2007

Aniversário

Passa hoje o primeiro aniversário do semanário de Portalegre «ALTO ALENTEJO».
Dirigido pelo nosso Amigo Manuel Isaac Correia, é com a maior Alegria que aqui prestamos uma Homenagem ao Jornal.
Parabéns, Manel!
Mário

terça-feira, outubro 30, 2007

Música

Orchestral Manoeuvres in the Dark

Enola Gay

Filme

segunda-feira, outubro 29, 2007

Philip Pullman

Cristóvão Colombo

O Mistério Colombo Revelado na loja FNAC COLOMBO, em Lisboa, dia 5 de Novembro às 21H30.
Haverá uma palestra pelo autor e sessão de autógrafos.

I Encontro Nacional de Bloggers

domingo, outubro 28, 2007

Herdade de Alcaide

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Capa

in, SOL

sexta-feira, outubro 26, 2007

Henrique Barrilaro Ruas

Passa hoje um ano que foi inaugurada a Mostra Bibliográfica sobre Henrique Barrilaro Ruas na Biblioteca Nacional.
Recordar esta data é uma Homenagem ao Mestre, ao Católico e ao Monárquico, cujo exemplo de Vida nos guia.
Mário Casa Nova Martins

Desabafos

Aurélio Bentes Bravo apresentou o seu livro «O Semeador» no pretérito fim-de-semana.
Na exposição que fez, tocou num ponto interessantíssimo, que era a relação entre os agricultores alentejanos e o poder local e os seus caciques.
Situando o facto que deu origem ao livro, uma estátua em mármore de Estremoz que homenageia a lavoura na figura do semeador, tomando em atenção a época em que este episódio acontece, o ano de 1960 em pleno salazarismo, demonstra-se a importância e o peso económico, político e social que o agrário alentejano então detinha.
No Alentejo, era um tempo em que o latifúndio existia pujante e dominador, a agricultara se baseava na monocultura, o trigo, e o proprietário rural era o principal empregador, sendo os trabalhadores contratados à jorna, sem direitos sociais ou outros. Tempos duros para o povo alentejano.
Também pouco importava ao poder local que a situação assim fosse, ou que mudasse, e esta apatia política que defendia o grande proprietário e ignorava o trabalhador rural, conduziu anos depois, após a Revolução dos Cravos, à Reforma Agrária, liderada pelos comunistas e com o apoio daquele povo que viveu anos subjugado por uma situação de pobreza e miséria, ligada à falta ou à precariedade de trabalho, e de subserviência muitas das vezes atentatória da sua própria dignidade.
E a figura do cacique local era importante naquela nomenclatura. Ele estabelecia a ligação entre os possidentes e o poder, não pertencendo a nenhuma destas classes, fazendo ou recebendo favores que cobrava ou distribuía na altura certa a uma e a outra parte, tendo ele por sua vez uma rede de lacaios, que faziam os trabalhos de amanuense ou o manual.
Outros tempos, que não podem voltar!
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 26/10/07
Mário Casa Nova Martins

quinta-feira, outubro 25, 2007

BigMac

Fazendo bem as “contas”, há catorze meses e meio que “conheço” o BigMac. Tudo começou quando n’ O Sexo dos Anjos, Manuel Azinhal chamava à atenção para um novo Blogue. Seguindo o conselho, demos de caras com o BigMac. De imediato chegámos à conclusão que ambos éramos Benfiquistas, o que criou em nós uma relação de Amizade.
Ao longo deste tempo temos deixado comentários nas respectivas caixas, mas mais importante é o Diálogo em off, que desde então temos tido.
Hoje recebi um mail em que me dizia estar temporariamente afastado das lides blogosféricas.
Mas teve a gentileza de me enviar esta fotografia, acompanhada de palavras que só a Amizade consegue escrever.
Caro Mac, que regresse breve, e Bem-Haja!

Saudações Benfiquistas.
Abraço.
Mário

Cartoon

in, SOL, 20 OUTUBRO 2007, p.69

quarta-feira, outubro 24, 2007

Exposição

domingo, outubro 21, 2007

João Camossa, 1926-2007

Há muito que nos habituáramos a ouvir falar dele, das suas histórias e estórias, da sua cultura, enfim, era um vulto incontornável nas tertúlias monárquicas dos finais do século XX que frequentávamos.
Viemo-lo a conhecer nos inícios dos anos noventa, em casa de Elysio Barrilaro Ruas, e rapidamente nos tornámos Amigos. O nosso fervor Miguelista, o amor à História de Portugal eram dois elementos que nos uniam. E como nos deliciávamos a ouvir as histórias de alcova, sempre acrescidas de um grãozinho de pimenta…, que só ele sabia contar!
Um fim-de-semana o PPM realizou um Conselho Nacional no Grão-Vasco, em Viseu. Era um tempo em que o partido tinha crédito na sociedade civil. Fora de boleia e como seria de esperar esteve em nossa Casa. Uma das coisas curiosas é que nunca chegava pelo mesmo sítio. Depois contava-nos por onde tinha vindo, voltas enormes!, mas que ele dizia ter aprendido essa estratégia que o impedia de ser seguido com o PCP nos tempos da clandestinidade, dizendo mesmo ter-se cruzado naqueles tempos por várias vezes com Álvaro Cunhal em diferentes sítios de Lisboa. Acreditávamos em tudo o que nos contava, e “premiava-nos” com mais deliciosas histórias dos nossos reis e rainhas, príncipes e princesas, favoritos e favoritas, filhos legítimos e ilegítimos de reis e nobres ilustres da nossa história pátria. Ninguém como ele sabia tanto da “pequena história” de Portugal! E quantas vezes saíam recortes de notícias, esboços de mapas, papéis rabiscados com notas das algibeiras do seu casaco, sempre recheadas de mistérios...
Voltámos a encontrar-nos mais vezes. Hoje temos a maior Saudade desses encontros.
Deixou-nos fisicamente, mas permanecerá vivo na nossa Memória.
Até Sempre Dr. João Camossa!
Mário Casa Nova Martins

João Camossa, 1926-2007

EM PAZ
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João Camossa
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1926-2007 O monárquico anarquista
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Pedro d' Anunciação
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ACTIVISTA monárquico, opositor ao antigo regime, fundador do Centro Nacional de Cultura e do PPM, João Carlos Camossa Saldanha morreu terça-feira, aos 81 anos, de síncope cardíaca. Passou pelas prisões do antigo regime, por ter participado activamente, entre outras acções, na Revolta da Sé (1959) e no Golpe de Beja (1961). Gonçalo Ribeiro Telles, amigo antigo e companheiro político, recorda ter sido necessário a certa altura recorrer a cunhas, junto de gente do regime, para o tirar da prisão do Aljube, num estado de fragilidade física extrema.
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JOÃO Camossa bebeu as suas opções políticas em casa. O pai, comandante Augusto Carlos Saldanha, fora um dos oficiais de Marinha que não se rendera à República em 1910. João era filho de um casamento tardio. O comandante Saldanha, afastado da Marinha, acabara por se empregar como director de uma companhia de seguros.
Camossa começou a dar nas vistas no liceu, onde conheceria alguns dos amigos de toda a vida. Um desses amigos, que o albergou nos últimos anos, o médico Jacinto Simões, lembra que o achou logo «um original». A palavra seria também usada por Ribeiro Telles para o qualificar. Luís Coimbra, que o conheceu mais tarde, quando ainda muito jovem o encontrou no Centro Nacional de Cultura a fazer cursos de formação política, é mais concreto: «Ele era um anarquista».
Assumindo sempre uma posição tradicionalista (não escondia as suas simpatias pelo miguelismo), levou a sua atitude monárquica a um radicalismo que acabou por o afastar dos outros monárquicos tradicionalistas – os da Causa Monárquica, capitaneados por Fezas Vital, que se acomodaram ao salazarismo – e o aproximar de todos os movimentos de oposição ao regime.
No julgamento do Golpe de Beja, enquanto a defesa dos implicados procurava alicerçar-se nos princípios democráticos da Constituição de 1933 que o regime atropelava, Camossa distanciava-se e afirmava a sua atitude revolucionária de rejeição absoluta da Constituição republicana e corporativa.
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LIGOU-SE ao grupo de Ribeiro Telles, Francisco Sousa Tavares, Fernando Amado e Rodrigo Costa Félix, que se intitulavam os 'Monárquicos Independentes de Lisboa', desde os tempos estudantis. Com eles, João Camossa, além das acções revolucionárias, da Convergência Monárquica (por oposição à Causa Monárquica) e das listas da CEUD, participou na fundação do Centro Nacional de Cultura, antes do 25 de Abril, e do PPM, após a Revolução.
Propenso a uma vida boémia e de álcool, chamavam-lhe a certa altura «o agitador das leitarias». Entrava nessa espécie de pastelarias baratas, a emborcar bagaços e a proclamar as suas ideias.
Licenciado em Direito, exerceu a advocacia e chegou a ter escritório com um amigo, Almeida Monteiro. Mas o desprezo aristocrático pelo dinheiro levou o escritório à falência. Camossa passou a despachar os assuntos profissionais à mesa de um pequeno restaurante da Av. da República, o Sequeira. A clientela era naturalmente angariada na sua vida de boémia nocturna: uns motoristas de táxi, umas prostitutas, pessoas que se viam enredadas em dificuldades legais. Além dos acusados políticos, naturalmente.
Num julgamento, o juiz quis passá-lo de advogado a arguido e mandou-o despir a toga. Ele já devia estar à espera e não levava roupa por debaixo da toga.
Acabou impedido de exercer advocacia, embora obrigado a pagar impostos. Isso levou-o a um confronto com a Ordem dos Advogados, que nunca mais resolveu. Mesmo quando um bastonário pós 25 de Abril (penso que Júlio Castro Caldas) quis promover a reconciliação de Ordem com Camossa para poder atribuir-lhe uma pensão, este rejeitou.
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COMEÇOU a ser consumido pelo bagaço e a consumir também o que herdara dos pais. No fim, vendeu os móveis e até os livros da grande biblioteca paterna. Às vezes, quando queria viajar, metia-se a pé pelos caminhos. Daí o ser capaz de desenhar de memória mapas detalhados das regiões - um dos seus feitos que impressionava Ribeiro Telles. Acabou por se acolher em casa de um amigo dos tempos do liceu, de que era compadre (padrinho de uma filha), o prof. Jacinto Simões. Apesar de Camossa ser católico e monárquico e Simões maçon e ateu, havia ali alguns pontos de convergência. Lembro-me dos tempos em que ele, no Snob, bar de jornalistas, com o copo de bagaço na mão, comentava com um riso rebelde a condição de maçon de Jacinto Simões, afiançando que ele próprio pertencia a uma ordem secreta católica tradicionalista.
Mas Simões pôs-lhe como condição, para o ter em casa, que abandonasse o álcool. E assim desapareceu há anos das leitarias e bares de Lisboa. Saía de casa sobretudo, agora sóbrio e discreto, no seu velho blazer azul com gravata e calças cinzentas, para frequentar as igrejas.

in, SOL – 20 OUTUBRO 2007 – P.27

João Camossa, 1926-2007

in, Expresso, 20 de Outubro de 2007

Alameda Digital

Carta Aberta

Sé Catedral de Portalegre
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Bom Dia Mário.

Voltei aqui porque este seu desabafo vem muito ao encontro das minhas preocupações enquanto Católica.
Muitos dos homens que servem a Igreja Católica - acho que, felizmente não é a maioria, bem pelo contrário - estão a fazer-Lhe um péssimo serviço, e a afastar muitas pessoas da Sua Prática, que não do Catolicismo, seguindo a máxima “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço”; e digo isto porque tenho conhecimento directo de tal situação, embora conheça também a segunda situação, o que vai permitindo manter a esperança.

Bom Domingo
Beijo
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Bom Dia Cristina

Este Seu “regresso” também vai muito ao encontro das minhas preocupações enquanto católico, e ao mesmo tempo ajuda-me a compreender melhor a situação da Igreja Católica em Portugal.
O Minho não é o Alentejo, pelo que as Suas palavras deixam-me apreensivo. É que se a zona mais profundamente religiosa de Portugal já sente este problema da prática religiosa, então é grave, muito grave!
No Alentejo as igrejas estão vazias, os serviços religiosos são os indispensáveis, e a avançada idade do clero faz com que haja um forte distanciamento entre a Igreja e a Comunidade, principalmente em relação aos jovens.
Posso dizer-Lhe que em termos culturais, então o caso ainda é mais grave. Se não há a edição de documentos pastorais que possam servir de leitura e guia para a orientação dos crentes enquanto católicos, situações há em que a imprensa católica está entregue a não-crentes que a politiza a seu belo prazer, que gente cuja conduta moral é conhecida publicamente por contrária à Doutrina da Igreja tem protagonismo dentro da própria Casa do Senhor, enfim, um tão sem número de situações públicas que enchem de descrédito a Instituição, afastam os Fiéis quer da Missa, quer de qualquer acto religioso católico.
Enquanto isso, as outras Igrejas estão cheias de gente, que depois vem para a rua apregoar a sua Fé, no fundo como faziam os primeiros cristãos. Ao darem este testemunho, vão conseguindo congregar cada vez mais adeptos, e, por exemplo, em Portalegre, as Testemunhas de Jeová fazem anualmente um encontro regional no Estádio Municipal, que congrega mais gente que qualquer procissão ou acontecimento religioso.
Mais do que um problema de laicização da Sociedade, é um problema que nasce dentro da própria Igreja Católica, que se vai destruindo por dentro, entre guerras de protagonismo e demissões de Fé.
Serão verdades inconvenientes, como está em moda dizer-se, mas esta é a crua realidade aqui nesta região alentejana, mas que é de transição entre a Beira e o Alentejo propriamente dito, porque mais a sul a realidade ainda é mais dura para a Igreja Católica.

Também um Bom Domingo.
Beijo.

Mário

sábado, outubro 20, 2007

Excelência

Da lista elaborada pela “Sábado”, e apresentada esta semana no seu suplemento «Os 100 melhores restaurantes», no distrito de Portalegre estão dois restaurantes.
Na categoria de “autor” está em 19.º lugar o Tomba Lobos, e na categoria de “popular” em 8.º a Tasca do Montinho.
Não vamos discutir a lista, somente dizemos que conhecemos os dois.
Porém, é injusto não figurar no “tradicional” o Rolo, na estação de caminho de ferro de Cabeço de Vide, e na “popular” o Álvaro, na Urra.
Mas haveria mais.

MM

Malhada das Porcas

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O Semeador

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sexta-feira, outubro 19, 2007

Desabafos

A pobreza em Portugal é uma realidade. Uma realidade sombria, mas indispensável para compreender o Portugal deste início do século XXI.
Quem “frequentar” os telejornais, noticiários das rádios ou ler os pasquins diários ou semanários, julgará crer que vive num País moderno, quiçá progressista, onde as causas mais fracturantes da Sociedade têm as terapias mais avançadas. Mas logo ao lado encontra a maior miséria!
Os parâmetros que medem o nível da pobreza são variados, uns mais adequados a uma determinada realidade que outros, mas todos correctos. Contudo, mais importante que números, é a própria essência da pobreza que deve ser analisada. Pensar-se-á que a pobreza é apenas a ausência de bens que permitam a vida no seu limiar de subsistência. O que não será verdade. É apenas uma parte dela.
Diferentes formas de pobreza pululam por todo o Portugal. Desde a maior opulência, ela própria uma pobreza de sentimentos, porque os que nela vivem esquecem os que nada têm, até à miséria extrema em que vivem milhares de portugueses que deambulam de dia à cata de alimentos nos lixos e à noite dormindo ao relento enrolados em velhos trapos, jornais e papelões nas duras noites de chuva e frio.
Opulência é a nova Igreja da Santíssima Trindade em Fátima, um lugar de penitência e oração, auto-apelidado de Altar do Mundo! Pobreza é ou são as mentalidades daqueles que imaginaram e construíram aquele monumento tão grandioso quanto desnecessário, que apenas visa perpetuar uma Igreja rica em bens materiais, esquecendo a escassez de Vocações, a perca da Fé dentro do Catolicismo, e os milhões de Crentes que deixam os seus óbolos, muitas das vezes fruto de muitas lágrimas e maior suor, em Prece ou em Agradecimento à Senhora Mais Brilhante que o Sol.
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 19/10/07
Mário Casa Nova Martins

Capa

Capa da "GPS" da revista "SÁBADO" N.º 181 - 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2007

quarta-feira, outubro 17, 2007

Namorar é preciso

Site precisoso para encontrar namoradas... no Afeganistão...
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By mail, from Coimbra

terça-feira, outubro 16, 2007

Cartoon

in, SOL, 13 OUTUBRO 2007, p.61
Será mesmo assim?...

Nos 90 Anos da Revolução de Outubro

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We mustn't forget that some of greatest murderers of modern times were Jewish.
Here's a particularly forlorn historical date: Almost 90 years ago, between the 19th and 20th of December 1917, in the midst of the Bolshevik revolution and civil war, Lenin signed a decree calling for the establishment of The All-Russian Extraordinary Commission for Combating Counter-Revolution and Sabotage, also known as Cheka.
Within a short period of time, Cheka became the largest and cruelest state security organization. Its organizational structure was changed every few years, as were its names: From Cheka to GPU, later to NKVD, and later to KGB.
We cannot know with certainty the number of deaths Cheka was responsible for in its various manifestations, but the number is surely at least 20 million, including victims of the forced collectivization, the hunger, large purges, expulsions, banishments, executions, and mass death at Gulags.
Whole population strata were eliminated: Independent farmers, ethnic minorities, members of the bourgeoisie, senior officers, intellectuals, artists, labor movement activists, "opposition members" who were defined completely randomly, and countless members of the Communist party itself.
In his new, highly praised book "The War of the World, "Historian Niall Ferguson writes that no revolution in the history of mankind devoured its children with the same unrestrained appetite as did the Soviet revolution. In his book on the Stalinist purges, Tel Aviv University's Dr. Igal Halfin writes that Stalinist violence was unique in that it was directed internally.
Lenin, Stalin, and their successors could not have carried out their deeds without wide-scale cooperation of disciplined "terror officials," cruel interrogators, snitches, executioners, guards, judges, perverts, and many bleeding hearts who were members of the progressive Western Left and were deceived by the Soviet regime of horror and even provided it with a kosher certificate.
All these things are well-known to some extent or another, even though the former Soviet Union's archives have not yet been fully opened to the public. But who knows about this? Within Russia itself, very few people have been brought to justice for their crimes in the NKVD's and KGB's service. The Russian public discourse today completely ignores the question of "How could it have happened to us?" As opposed to Eastern European nations, the Russians did not settle the score with their Stalinist past.
And us, the Jews? An Israeli student finishes high school without ever hearing the name "Genrikh Yagoda," the greatest Jewish murderer of the 20th Century, the GPU's deputy commander and the founder and commander of the NKVD. Yagoda diligently implemented Stalin's collectivization orders and is responsible for the deaths of at least 10 million people. His Jewish deputies established and managed the Gulag system. After Stalin no longer viewed him favorably, Yagoda was demoted and executed, and was replaced as chief hangman in 1936 by Yezhov, the "bloodthirsty dwarf."
Yezhov was not Jewish but was blessed with an active Jewish wife. In his Book "Stalin: Court of the Red Star", Jewish historian Sebag Montefiore writes that during the darkest period of terror, when the Communist killing machine worked in full force, Stalin was surrounded by beautiful, young Jewish women.
Stalin's close associates and loyalists included member of the Central Committee and Politburo Lazar Kaganovich. Montefiore characterizes him as the "first Stalinist" and adds that those starving to death in Ukraine, an unparalleled tragedy in the history of human kind aside from the Nazi horrors and Mao's terror in China, did not move Kaganovich.
Many Jews sold their soul to the devil of the Communist revolution and have blood on their hands for eternity. We'll mention just one more: Leonid Reichman, head of the NKVD's special department and the organization's chief interrogator, who was a particularly cruel sadist.
In 1934, according to published statistics, 38.5 percent of those holding the most senior posts in the Soviet security apparatuses were of Jewish origin. They too, of course, were gradually eliminated in the next purges. In a fascinating lecture at a Tel Aviv University convention this week, Dr. Halfin described the waves of soviet terror as a "carnival of mass murder," "fantasy of purges", and "essianism of evil." Turns out that Jews too, when they become captivated by messianic ideology, can become great murderers, among the greatest known by modern history.
The Jews active in official communist terror apparatuses (In the Soviet Union and abroad) and who at times led them, did not do this, obviously, as Jews, but rather, as Stalinists, communists, and "Soviet people." Therefore, we find it easy to ignore their origin and "play dumb": What do we have to do with them? But let's not forget them. My own view is different. I find it unacceptable that a person will be considered a member of the Jewish people when he does great things, but not considered part of our people when he does amazingly despicable things.
Even if we deny it, we cannot escape the Jewishness of "our hangmen," who served the Red Terror with loyalty and dedication from its establishment. After all, others will always remind us of their origin.

Crónica de Nenhures

A Guerra do Medo
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Poderia ser “a anedota da semana”, se não fosse um assunto demasiado sério para brincadeira.
A visita de Putin ao Irão foi antecedida de uma notícia em que se dizia que estava preparado o seu sequestro por um comando terrorista, ou a morte do presidente russo por um comando suicida.
Vladimir Putin está no Irão para uma conferência onde estão presentes todos os países limítrofes do Mar Cáspio. Mas este acontecimento só veio por em destaque uma cimeira que não tinha uma agenda de trabalhos assim tão importante que justificasse a presente mediatização.
A tentativa de impedir que no Médio Oriente exista além de Israel outra potência regional, a par de interesses económicos no petróleo e gás natural, conduziram à destruição do Iraque. Agora segue-se na estratégia israelita e americana o estrangulamento do Irão, através da imposição de sanções económicas. Tudo em nome da “paz” na região. Tudo por causa da utilização para meios pacíficos da energia nuclear por parte do Irão.
O único país no Médio Oriente que tem a bomba nuclear é Israel. Mesmo para fins de produção de energia, os judeus e os seus aliados americanos impedem que qualquer outro país na zona possa desenvolver qualquer iniciativa nesse sentido.
Através de ataques ditos preventivos, destroem bens e vidas inocentes sempre que entendem, sem que a comunidade internacional condene estes actos terroristas. Agora queriam inviabilizar a ida de Putin ao Irão. Mas, por uma vez, o “medo” não surtiu efeito.
MM

segunda-feira, outubro 15, 2007

Capa

Há um tempo a esta parte, a revista “essencial” do Expresso tem apresentado um conjunto de capas belíssimas.
A desta semana é uma delas.
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Post-scriptumComo muito bem observou o Duarte, a capa é da “Essencial” do Sol e não do Expresso.
Pedimos as maiores desculpas pelo
erro.
Mário

Filatelia

sexta-feira, outubro 12, 2007

Vale de Barqueiros

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Desabafos

Luís Manuel Madeira Pargana fez parte de um executivo autárquico de Portalegre, na coligação entre o PPD-PSD e o PCP. Ao longo de três anos e meio desenvolveu trabalho notável na área da Cultura, ele que era o vereador responsável pelo pelouro do mesmo nome.
Cidade fora das rotas dos eventos culturais, Portalegre passou a estar incluída no que melhor se fazia em Portugal, sendo a partir de então um dos palcos de todas as tournées que percorriam o país.
Amante do Jazz, a Luís Pargana se deve o já consagrado Festival de Jazz de Portalegre, o JazzFest. Mas também promoveu exposições e debates, apoiou a edição de obras, depois de criteriosa selecção, enfim, privilegiou a competência e a qualidade, e frustrou a famigerada subsidiodependência!
E no final do mandato, era Luís Pargana a figura certa para encabeçar a lista do seu partido, o PCP, no combate autárquico que se aproximava. Com obra feita e reconhecida à direita e à esquerda, supunha-se fácil a eleição como vereador.
Contudo, o resultado não lhe foi favorável.
Então pensava-se que a sua experiência, e acima de tudo competência, fosse aproveitada pelos novos senhores do antigo Colégio de São Sebastião, que na sua maioria com ele tinham privado e trabalhado.
Pura ilusão! A partidocracia vencia, e Luís Pargana era esquecido, como se de um objecto se tratasse.
Todavia, Luís Pargana não ficou inactivo, e aceitou o convite da Câmara de Almada para ir trabalhar na área cultural da autarquia.
Ficou Portalegre mais pobre cívica e culturalmente com a abalada de Luís Pargana. Em contrapartida, a mediocridade vigente, ou instalada, ganhou mais uma batalha em Portalegre.
in, Rádio Portalegre, Desabafos, 12/10/07
Mário Casa Nova Martins

Crónica de Nenhures

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Liberdade de Expressão
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Quem como nós viveu os primórdios da Terceira República, jamais esquece a luta que foi travada na defesa do CDS. Os ataques a sedes e a militantes e simpatizantes, enchem de vergonha os putativos democratas de então, e também os de hoje. Ou assim devia!
Não nos interessa o posicionamento do partido Político em questão, apenas repudiamos, e com o direito que assiste a quem sentiu na pele essa violência, física e psíquica, a destruição de um cartaz de cariz político.
Se hoje Portugal fosse um País onde a tolerância e o respeito pela propriedade privada fossem atributos da sociedade, então, atentados como o perpetrado no anonimato soez e cobarde nunca teriam tido lugar.
Hoje os actuais dirigentes do CDS-PP não conhecem a História do Partido. Transformado num pequeno Clube de Interesses, porta-voz de grupos económicos e de causas marginais, nada tem a ver com os Ideais que o ajudaram a ser respeitado pelos portugueses. Sem Princípios, apenas espera a oportunidade de servir de “muleta” em coligações, somente com a finalidade de distribuir mordomias pelos seus dirigentes e satisfazer compromissos aos financiadores.
Sem militância, sem estruturas locais e regionais, nas últimas eleições legislativas em muitos círculos eleitorais foi a quinta força política, atrás do PCP e do BE.
Há que refundar o CDS. Há que dar nova vida ao Partido, apostando na revitalização das estruturas locais, como cimento para que volte o mais depressa possível a ser uma Força Política com influência na Sociedade, isto é, sério, logo credível.
MM

quinta-feira, outubro 11, 2007

Alameda Digital

Nos 90 Anos da Revolução de Outubro


Uma coisa é o Mito, outra a Realidade. A ascensão ao Poder dos Bolcheviques não aconteceu porque o Povo Russo assim o quis. Muito antes do Golpe de Estado perpetrado pelos Sovietes, factos políticos aconteceram que convergiram no apoio a Lenine.
Estes dois livros apresentam e demonstram factos que ajudam a compreende melhor a História da Revolução de Outubro.
O papel desempenhado pela Alemanha de Guilherme II foi demasiado importante para ser esquecido, bem como a contribuição de outros sectores como a banca e a finança que apoiaram a tomada do Poder pelos Sovietes liderados por Lenine.

quarta-feira, outubro 10, 2007

Maoísmo / Boião de Cultura

Com os Maiores Agradecimentos ao Ilustre Amigo JV!
Mário

Durão Barroso e o ensino burguês

Crónica de Nenhures

Fátima e a Rússia.
Com um intervalo curto, celebra-se o nonagésimo aniversário de dois acontecimentos fundamentais para compreender o século XX, as denominadas Aparições de Fátima em Portugal e a Revolução Bolchevique na Rússia.
Aparentemente tão distantes no espaço, próximas no tempo, interligadas ficaram com a denominada Mensagem de Fátima, associada à conversão da Rússia ateia, outrora um bastião da Cristandade, Santa Madre Rússia ortodoxa e czarista.
Momento houve, em que essa ligação foi demasiado estreita, podendo-se afirmar a forte intervenção da Igreja de Roma no fim do Comunismo. A eleição de um papa polaco, conhecedor profundo da teoria e da prática do Comunismo, permitiu formar uma coligação de interesses que conduziram ao desmoronamento da URSS, um “gigante com pés de barro”. Ronald Reagan, Margaret Thatcher e João Paulo II protagonizaram essa epopeia que levou primeiro à queda do Muro de Berlim, símbolo da divisão da Europa e mais tarde à democratização da Rússia com Boris Yeltsin.
Hoje apenas resta a Memória daquele tempo. A Rússia continua a recuperar a sua economia e a redescobrir-se como potência mundial. Fátima entra no novo ciclo, simbolicamente com a inauguração da nova basílica, com um novo conteúdo teológico. O tempo da Rússia europeia é cada vez mais real. A dogmatização de Fátima segue um novo rumo menos popular e mais intelectualizada, mais ultramontana e menos cismontana.
MM

Nos 90 Anos da Revolução de Outubro

PROTAGONISTAS
Lenin

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Stalin

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Trotsky

Nos 90 Anos da Revolução de Outubro


Um testemunho em primeira-mão é apresentado por Francisco Ferreira, o Chico da CUF. Comunista por convicção, viveu no “paraíso” soviético o tempo mais do que suficiente para deixar um testemunho da URSS.
Menor não é a biografia que faz de Álvaro Barrerinhas Cunhal, o “aristocrata” dos “amanhãs que cantam”, símbolo primeiro do totalitarismo comunista nas suas piores versões, o leninismo e o estalinismo. Crítico de Trotsky, apenas deste criador e verdugo dos campos de concentração soviéticos, Cunhal se distanciou.
Elitista, misógino, péssimo romancista, desenhador mediano, foi elevado aos “altares” por uma inteligentzia esquerdista submissa e uma direita coquette, ambas bajuladoras e fascinadas pelos totalitarismos de sinais contrários.
Duas leituras mais do que proveitosas!